Não sei exatamente em que momento comecei a despertar.
Só sei que comecei a compreender o respeito e a reverência que a experiência humana merece.
A me dar conta de delícias que passaram despercebidas durante um sono inteiro.
E a lembrar do que estou fazendo aqui. Ainda que eu não faça.
Ainda que os vícios que o sono deixou costumem me atrapalhar.
Ainda que, de vez em quando, finja continuar dormindo. Mas não tenho mais tanta pressa.
Comecei a aprender a ser mais gentil com o meu passo.
Afinal, não há lugar algum para chegar além de mim.
Eu sou a viajante e a viagem.
Ana Jácomo
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Beijos doces e coloridos para quem fez a doçura de vir deixar um carinho... Lhe desejo mais amor, mais vida, mais felicidade!