25 de setembro de 2011

 

Tudo passa. Nada permanece inalterado. Nada permanece o tempo todo, do mesmo modo, no mesmo lugar. Inclusive aquilo que gostaríamos que não passasse nunca. Aprendi, embora tantas vezes esqueça e as circunstâncias me convidem a relembrar, que a ordem natural das coisas é a fluência, o movimento. O fechamento de um ciclo e a inauguração de outro.

 Ana Jácomo
 

É maravilhoso quando conseguimos soltar um pouco o nosso medo e passamos a desfrutar a preciosa oportunidade de viver com o coração aberto, capaz de sentir a textura de cada experiência, no tempo de cada uma.

Ana Jácomo

São pessoas que não querem mostrar nada além da espontaneidade que já conseguem. Não querem caber onde lhes falta espaço. Não têm a pretensão de ter montes de amigos: se tiverem um, capaz de amá-las, de verdade, já estão no lucro. Querem amar e ser amadas, sim, desde que cada pessoa tenha liberdade para ser.

Ana Jácomo
 

No pedacinho de mar aninhado na areia, eu vi o sol refletido. 
A vida, às vezes, é tão intensa que nem precisa fazer sentido.

Ana Jácomo

18 de setembro de 2011

Vulcão da White Island, Nova Zelândia

  Vulcão da White Island, Nova Zelândia

Localizada a 48 km da Costa Leste da Ilha Norte da Nova Zelândia, White Island é o único vulcão marinho ativo do país, e pode ser o vulcão marinho mais acessível do mundo. Batizada pelo Capitão Cook, em 1769, em virtude das nuvens brancas que pairavam sobre seu pico, o nome maori da White Island é "Te Puia o Whakaari", que significa "O Vulcão Dramático". Declarada como reserva natural particular em 1953, a White Island oferece uma das vistas mais espetaculares da Nova Zelândia. 



Em poucos lugares no mundo você vai poder visitar um vulcão ativo como na Nova Zelândia. O motivo é simples. Basta olhar na foto acima que vai notar que uma parte da borda da cratera cedeu, e portanto ao desembarcar, literalmente caminha-se direto para dentro sem ter que escalar nenhuma encosta. O mais difícil de tudo porém, é passar por escrito o que se sente quando se está no coração de um vulcão ativo. 




O mergulho é incrível nesse lugar. Assista o vídeo à baixo:



17 de setembro de 2011

Monsanto - Portugal

Monsanto em Portugal, uma vila construída entre Rochas


Em 1938,  Monsanto que fica na encosta de uma montanha, foi considerado um museu vivo, patrimônio cultural de Portugal.

A bela vila foi construída entre as rochas, suas ruas são estreitas esculpidas nas rochas e as casas se espremem entre as gigantescas pedras.
 
Monsanto é o resultado de uma fusão harmoniosa da natureza e dos seus acidentes geográficos com a ação do homem. A vila com cerca de 1.160 habitantes, nos presenteia com um exemplar de arquitetura militar e religiosa, onde sua origem remonta ao Paleolítico.

Não é fácil chegar a essa aldeia solitária e histórica, que fica a nordeste de Idanha-a-Nova, em Portugal. No entanto, a vista panorâmica que a pequena aldeia proporciona recompensa a viagem. No ponto mais alto o seu pico atinge os 758 metros.

Aprecie algumas fotos da beleza de Monsanto, a vila construída entre rochas considerada “a aldeia mais Portuguesa de Portugal“.


Fonte: Bocaberta

A Noviça Rebelde - Coisas Que Eu Amo


Se a tristeza
Se a saudade
De repente vêm
Eu lembro das coisas que eu amo e então
De novo eu me sinto bem!

— Ela queria outra coisa.
— Que coisa?
— Nem ela sabia. Repetia isso o dia inteiro: “Quero outra coisa, eu quero encontrar outra coisa”.
Caio Fernando Abreu

12 de setembro de 2011


Você pode sobreviver, mas sobrevivência não é vida.

Osho

A palavra coragem é muito interessante. Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.

O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.

Osho

"O rio e o oceano."


Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme
de medo.
Olha para trás, para toda a jornada,os cumes, as montanhas,
o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos
povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar
nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.Voltar é impossível na existência. Você
pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo
desaparece.
Porque apenas então o rio saberá que não se trata de
desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é
renascimento.
Assim somos nós.
Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem! Avance firme e torne-se Oceano!

Osho
"Como Ser Legal" é o nome do livro que o escritor inglês Nick Hornby lançou este ano. Conta a história de um cara que era um chato e que, quando percebe que seu casamento está indo para as cucuias, resolve se transformar num benfeitor, num boa praça: e se torna mais chato ainda.

Todo mundo quer ser legal, e todo mundo se ferra na empreitada. É difícil ser legal o tempo inteiro. A gente consegue ser legal a maior parte do tempo, mas aí faz uma besteira e pronto: tudo o que você fez de bom é imediatamente esquecido e você se torna apenas aquele que fez a grande besteira. Aí você precisa de mais uns dois meses sendo exclusivamente legal para todo mundo esquecer da besteira. E quando eles esquecem, você faz outra, claro.

Mas você é legal. Você é simpático com os amigos, dá sempre uma força quando eles precisam. Você puxa papo com o garçom, abre a porta do elevador para sua vizinha entrar, você acaricia a cabeça das criancinhas, você é fiel à sua namorada, você até empresta seus discos. Você é 24 horas por dia legal, até o momento em que sua mãe pede para você almoçar na casa dela, você vai e diz que o suflê está intragável. Está mesmo. Mas ela diz que você fala isso só para implicar, aí você pede desculpas, aí ela diz que você nunca aparece e quando aparece é para reclamar, aí você diz para ela parar de fazer chantagem emocional e aí ela corre para o quarto chorando e você, que achava que sua mãe já estava na menopausa, descobre que ela ainda sofre de TPM.

Tem hora que é imprescindível chutar o balde. Tem hora que é fundamental deixar a verdade nua e crua vir à tona. Tem hora que você precisa dizer para sua namorada: eu te adoro, mas quero ficar sozinho hoje à noite, qual é o problema? O problema é que ela passa a te odiar. E você passa a achar que não tem vocação pra ser legal o tempo inteiro. E é verdade. Ninguém tem. É cansativo. Desgastante. Já somos legais à beça por tentar. Tem gente que nem isso.

Martha Medeiros

4 de setembro de 2011


Poderíamos casar, teríamos um apartamento, tomaríamos café as cinco da tarde, discordaríamos quanto a cor das cortinas, não arrumaríamos a cama diariamente, a geladeira seria repleta de congelados e coca-cola, o armário, de porcarias, adiaríamos o despertador umas trinta vezes, sentaríamos na sala de pijama e pantufas, sairíamos pra jantar em dia de chuva e chegaríamos encharcados, nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia, saberíamos.

Caio F. de Abreu

Ficarei o dia inteiro na cama pensando em dormir com você.

Caio F. Abreu

The Time Traveler's Wife

No Brasil o filme se chama "Te amarei para sempre". O filme conta a história de Henry DeTamble - vivido por Eric Bana - que sofre de uma rara modificação genética, que o faz viajar pelo tempo involuntariamente. Numa de suas viagens, ele conhece a pequena Clare - vivida por Rachel McAdams -, que se apaixona por ele imediatamente. Ano após ano, ela espera sempre no mesmo lugar que este estranho viajante retorne. Até que os dois, finalmente, se encontram e a paixão começa. Porém, o curso da vida de Clare é normal e, quando ela menos espera, seu grande amor desaparece, sem data para retornar. Como poderia um romance suportar a estas indas e vindas?

Uma das coisas que podemos acrescentar em nossa vida vendo esse filme é que é preciso aceitação para que um amor dure. Clare tem de conviver com as limitações que a condição de Henry lhes impõe. Muitas pessoas só conseguem ver a fantasia do filme (nesse caso, um homem que viaja no tempo), é preciso ver o que a fantasia quer nos mostrar, para assim apreciar a obra. Se encante com esse filme!

Suspicious Minds - Elvis Presley
Mentes Desconfiadas

Caímos em uma armadilha
Não posso escapar
Porque eu te amo demais, meu bem

Por que você não vê
O que está fazendo comigo
Quando você não acredita em uma palavra que eu digo

Não podemos continuar juntos
Com mentes desconfiadas
E não podemos construir nossos sonhos
Com mentes desconfiadas

Então, se uma velha amiga
Vem dizer olá
Eu continuaria vendo suspeita em seus olhos

Aqui estamos novamente
Perguntando aonde eu fui
Você não pode ver que as lágrimas são reais
Estou Chorando (esta chorando)

Não podemos continuar juntos
Com mentes desconfiadas
E não podemos construir nossos sonhos
Com mentes desconfiadas

Oh, deixe nosso amor sobreviver
Ou seque as lágrimas de seus olhos
Não vamos deixar uma boa coisa morrer

No entanto doçura, você sabe
Eu nunca menti pra você
Yeah, Yeah

Não podemos continuar juntos
Com mentes desconfiadas
E não podemos construir nossos sonhos
Com mentes desconfiadas

Caímos em uma armadilha
Não posso escapar
Porque eu te amo demais, meu bem

Você não sabe

Por que você não vê
O que está fazendo comigo
Quando você não acredita nas palavras que digo

(...)