24 de outubro de 2010

Chega em mim sem medo, toca meu ombro,
olha nos meus olhos, como nas canções do rádio.
Depois me diz: "-Nada mais importa. 
Feche as portas, não pague as contas e nem conte a ninguém.  
Agora você me tem, agora eu tenho você. 
Nada mais importa. O resto? Ah, os restos são restos. E não importam.  
Largo tudo. Venha comigo pra qualquer outro lugar. 
Triunfo, Tenerife, Paramaribo, Yokohama. Agora já.  
Peço e peço e não digo nada, mas peço peço diga, diga já, diga agora, diga sim. 
E vou dizendo lento, como quem tem medo de quebrar a 
rija perfeição das coisas, e vou dizendo leve, e vou dizendo longo sem pausa
gosto muito de você de você muito de você.
 
Caio Fernando Loureiro de Abreu



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