5 de abril de 2011

Roman Holiday (A princesa e o pebleu)

 No Brasil "A princesa e o Pebleu" 

 Roman Holiday  é um filme estadunidense de 1953, do gênero romance, dirigido por William Wyler e com roteiro baseado em história de Dalton Trumbo. Tem como atores principais os incomparáveis Audrey Hepburn como a Princesa Ann e Gregory Peck como o fotógrafo Joe Bradley.


Uma princesa entediada resolve se divertir anonimamente em Roma.
Lá, ela acaba se envolvendo com um fotógrafo que, inicialmente, pretende se aproveitar da situação para dar um "furo" mas, posteriormente, se apaixona pela jovem e resolve preservá-la.





Audrey Hepburn é Ann, uma princesa frustrada por não poder ser uma garota normal, por não ter liberdade, por não conhecer o mundo fora dos palácios. A princesa tem uma crise nervosa por causa da agenda cheia de compromissos repetitivos e entediantes: o que ela quer é apenas viver como uma garota normal. Procura a sua liberdade acima de tudo, fugindo das regras e protocolos exigidos pelo seu status social.


 
Então numa viajem a Roma, durante a noite, foge do seu palácio e acaba encontrando não um príncipe encantado, e sim um jornalista interesseiro, que a reconhece (embora ela não saiba disso) e quer conseguir uma reportagem exclusiva que lhe renderá uma enorme quantia de dinheiro. Esse jornalista malandro é Joe Bradley, vivido por Gregory Peck, batalha pela sua satisfação profissional, ávido por um furo de reportagem para garantir seu emprego em crise. Bradley tem a ajuda do paparazzi oportunista Irving Radovich, vivido pelo ator Eddie Albert. Juntos iram passear com a princesa pela bela cidade de Roma fazendo uma reportagem sem que a princesa nem imagine.



Porém Bradley desiste da reportagem, imaginem porque...

Este filme é constituído de um equilíbrio harmonioso entre o romance, a comédia e o drama. Uma das melhores histórias sobre amor impossível que o cinema já concebeu.  

Temos uma princesa e um plebeu, e normalmente ambos nunca poderiam se encontrar para passar um dia agradável em uma cidade como Roma e se apaixonarem. Nunca na vida real, mas no cinema eles certamente poderiam e o diretor William Wyler resolveu filmar essa história, criando assim um dos filmes mais
inspiradores do gênero no cinema. Uma obra prima.
De “bônus”, o diretor ainda revelou uma das atrizes mais lendárias de todos os tempos, em seu primeiro papel principal em um filme. O primeiro e justamente o único que lhe deu o Oscar, entre seis nomeações para melhor atriz, no total. Esta atriz, obviamente, é a lindíssima Audrey Hepburn.


 A Princesa e o Plebeu é uma espécie de história de Cinderela às avessas.

O que torna o filme tão especial é Audrey Hepburn. Dificilmente alguém conseguirá não se encantar com suas expressões de inocência, de pureza, em uma figura incrivelmente linda e simpática. Veja bem, durante todo o filme não há sequer um pingo de conotação sexual envolvendo sua personagem, ela conquistou a crítica e o público, tornando-se uma lenda, não com grandes decotes e nem com papéis “quentes”, como muitas grandes estrelas na atualidade o fazem, e sim com seu carisma aliado à sua beleza singela, mas vibrante. A verdade é que fica difícil tirar os olhos dela quando está na tela, e esse tipo de atriz quase não existe mais hoje em dia.
 

Claro que Hepburn não é o único motivo que faz o filme ser tão incrível. Como diz o velho clichê, é todo o conjunto da obra que funciona perfeitamente. Começando pela sua simplicidade. Com um roteiro sem muitas novidades, de fácil entendimento, mas extremamente sincero e divertido, ao mesmo tempo que consegue criar ótimas situações dramáticas, A Princesa e o Plebeu passa rápido pela tela, enquanto você vai descobrindo as deliciosas reações que a princesa Ann tem a cada “novidade” que encontra nas populosas ruas de Roma. Tudo é inédito para ela: o contato com o povo, um café à beira da rua e, claro, o seu primeiro amor, justamente o repórter que, à princípio, quer tirar vantagem dela. É um filme ao mesmo tempo totalmente previsível (“ela vai acabar sendo descoberta”) e imprevisível (“será que existe realmente chance deles ficarem juntos?”), uma antítese de situações que encanta também com sua fotografia alegre e divertida de Roma, mesmo em preto-e-branco.


Há algumas histórias interessantes com relação à participação de Hepburn no filme. Ela conseguiu ganhar o papel em um teste que hoje é bem famoso, que consistia em atuar uma das cenas do filme. Até aí, tudo bem. Mas o operador de câmera recebeu ordens de deixar filmando após o diretor gritar “corta”, e a partir daí há vários minutos de rolo de filme com expressões e atuação espontâneas da atriz, que foram decisivos na sua escolha para o papel de princesa. Um outro fato interessante é que, em um determinada cena, Hepburn deveria chorar, mas como a atriz era bastante inexperiente na época, não conseguiu a reação que o diretor Wyler desejara, provocando reclamações por parte deste. Sensível, a atriz começou a chorar na mesma hora, então a cena finalmente pôde ser filmada. E de fato, tal cena é muito realista, digna de qualquer grande atriz.

Gregory Peck, interpretando o estereótipo do galã canastrão, é um ator que dificulta o trabalho de qualquer espectador em odiá-lo. Sua expressão honesta e serena, a segurança com que desenvolve seus personagens (seu personagem em O Sol é Para Todos foi considerado pelo American Film Institute o maior herói de todos os tempos no cinema) fazem do ator um dos melhores de sua geração. 

O filme é um dos maiores clássicos de todos os tempos do gênero romance. Só que aqui o romance é daqueles impossíveis, improváveis, como o cinema gosta de exibir. Afinal, cinema desde sempre e até os dias atuais é lugar de sonhos e fantasia. Esse filme cumpre tal meta com perfeição.

A Princesa e o Plebeu é um romance clássico, que diverte, faz chorar, faz pensar se devemos aceitar ou não passivamente a vida que nos é dada. Um filme, à primeira vista simples, mas quando se chega mais perto, quando se quer entender seus personagens e suas aspirações, e se entregar à magia do filme, torna-se uma experiência incrível, linda e tocante. Um filme da época em que as atrizes realmente mereciam serem chamadas de estrelas, pois brilhavam em cada cena. Audrey Hepburn começou a se imortalizar com esse filme, e daí pra frente nunca mais saiu da cabeça de milhões de fãs ao redor do mundo. 

Mais um clássico obrigatório para qualquer cinéfilo.


O filme rendeu dois oscar em 1954, nas categorias de melhor atriz (Audrey Hepburn), melhor figurino - preto e branco e melhor roteiro original. Indicado nas categorias de melhor filme, melhor diretor, melhor ator coadjuvante (Eddie Albert), melhor roteiro, melhor edição, melhor direção de arte - preto e branco e melhor fotografia - preto e branco. Venceu o Globo de ouro na categoria de melhor atriz - drama (Audrey Hepburn). No prêmio BAFTA foi indicado nas categorias de melhor filme e melhor ator estrangeiro (Gregory Peck e Eddie Albert). Venceu na categoria de melhor atriz britânica (Audrey Hepburn). E também venceu no ano de lançamento o NYFCC Award na categoria de melhor atriz (Audrey Hepburn). 

Estou falando das premiações para valorizar a grandioza Audrey Hepburn, ela ganhou todos os prêmios que foi indicada e com total merecimento, esteve linda neste filme, como sempre fez um papel espetacular fazendo com que todos se apaixonassem por ela. Lembrando que foi o primeiro filme dela. Sua participação foi tão brilhante que o filme acabou se adaptando a ela. A idéia do filme era contar as aventuras de um reporter (Gregory Peck) que se envolve com uma princesa, mas o que se viu depois do filme pronto foi totalmente o contrário, tudo gira em torno da princesa (Audrey) e seu envolvimento com o reporter. Depois de lançado o filme o próprio Gregory Peck pediu que alterassem a ordem dos nomes para Audrey Hepburn e Gregory Peck e não vice-versa, pois ele tinha certeza de que a Audrey ganharia o Oscar, e realmente ela ganhou.

 


O filme é simples, doce, inteligente, divertido... Mistura romance, comédia e drama na dose certa! Vale a pena conferir, você vai se apaixonar por ele como eu! 

 À primeira vista parece tratar-se de mais um romance americano do tipo "água-com-açúcar", mas "A Princesa e o Plebeu", vai muito além disso. Este filme é constituído de um equilíbrio harmonioso entre o romance, a comédia e o drama, que mesmo abordando um tema aparentemente banal, enfoca de maneira sutil as diferenças entre classes sociais.O sentimento arrebatador entre os dois personagens principais, é resultado de um jogo mútuo de interesses, através de uma constante busca por suas realizações pessoais. A Princesa Ann procura a sua liberdade acima de tudo, fugindo das regras e protocolos exigidos pelo seu status social, já o jornalista americano Joe Bradley batalha pela sua satisfação profissional, ávido por um furo de reportagem para garantir seu emprego em crise. Ao longo do filme eles percebem que, como membros de classes sociais divergentes, torna-se impossível a consumação de uma relação mais profunda e duradoura, sem a abdicação de fortes valores pessoais, morais e culturais.
"A Princesa e o Plebeu" nos mostra Roma como uma cidade jovem e descontraída, sabiamente explorada em profunda sintonia com os seus belos e autênticos cenários históricos, resultando em um belo romance com um final realista, onde cada personagem acaba por reconhecer a sua condição de vida, ficando na lembrança o breve momento que compartilharam juntos.


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